sábado, 7 de fevereiro de 2009

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Perto da janela havia um jardim quase seco. Era numa época de estiagem, da terra esfarelada,e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde,e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sôbre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.



MOSAICOS: ALEXANDRE ALMEIDA

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